George Antoine, o segundo a partir da esquerda
Parece que tem mais gente no barco do Pat Robertson:
“Cônsul diz frases infelizes antes de gravar entrevista para a TV
Antes de gravar ao SBT, George Antoine soltou fez comentários sobre o terrmoto no Haiti
SÃO PAULO – O cônsul-geral do Haiti em São Paulo, George Antoine, segundos antes de iniciar a gravação de uma entrevista para o SBT na quinta-feira, 14, soltou algumas frases infelizes em relação ao terremoto que devastou o país mais pobre da América Central. O cônsul tem mais de 100 parentes no Haiti.
Com microfone de lapela e aparentemente sem saber que o áudio já estava sendo gravado, Antoine virou-se para um funcionário da representação diplomática e disse: “A desgraça de lá tá sendo uma boa para a gente aqui ficar conhecido (…) Aquele povo africano acho que de tanto mexer com macumba, não sei o que á aquilo (…) O africano em si tem maldição. Todo lugar em que tem africano tá f…”
Após saber que o microfone de lapela estava ligado, o cônsul, já durante a entrevista, segurou um terço nas mãos, e disse estar abalado com o que ocorreu no Haiti. “Esse terço nós usamos pois nos dá uma energia positiva que acalma a pessoa. Como eu estou muito tenso e deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar”.”
13 comentários
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janeiro 15, 2010 às 10:36 am
He will be Bach
Vi isso agora há pouco.
Ainda bem que há servidores públicos como você para contrabalancear essa turma. PQP!!
Não sei o que é pior. Se é essa frase infeliz ou a tentativa de consertar: Que raio de propriedade benfazeja de um terço é essa???? Que eu saiba, o terço é um instrumento auxiliar às orações.
Quer dizer então que ele “dá uma energia positiva”? Muito mágico isso. Soa muito como os diabólicos vodus dos diabólicos africanos, pelos quais é só “encantar” um objeto que se conseguem efeitos concretos imediatos. Ainda bem que um terço não tem nada dessas coisas, é só para o bem.
A próxima conclusão dele será de que se os haitianos usassem terços, a “energia positiva” certamente teria evitado o terremoto.
janeiro 15, 2010 às 11:11 am
vários um
Este post caiu muito bem com a categoria “botulismo da alma”.
Eis a política: em off despresa o que em público veste.
janeiro 15, 2010 às 11:11 am
Vários Um :: Viva o Vodu! :: January :: 2010
[…] causa de coisas como isto, (aqui, o hermenauta comenta) eu faço minha […]
janeiro 15, 2010 às 11:43 am
Márcia W.
Hermê,
se eu fosse lançar uma nova marca de gravadores/videoteipes, o nome seria “Juruna”!
janeiro 15, 2010 às 11:57 am
Pinto
Hermê, por essas e por outras é que as doações deveriam preferencialmente ser feitas a entidades internacionais. Eu doei à Cruz Vermelha e ao MSF. Não poria grana na mão das elites haitianas que, afinal, rivalizam com as nossas.
janeiro 15, 2010 às 12:16 pm
Luiz
Pat Robertson E Boris Casoy fazendo escola…
janeiro 15, 2010 às 12:16 pm
Alexandre
Este cônsul deve ter ficado com inveja do Boris Casoy.
janeiro 15, 2010 às 2:50 pm
aiaiai
Com um consul desses, quem precisa de inimigos, né mesmo?
O cara é consul do haiti e fala mal do país que representa…
parece a marina silva na cop 15, dizendo que o brasil não tinha uma boa proposta kkkkkkkkkkkkkkkk
janeiro 15, 2010 às 3:33 pm
Bruno Stern
Isso não pode ser sério.
Um cara desse deveria ser destituído no ato.
E, conhecendo as origens, imagino que boa parte de nossos diplomatas não devem ser muito diferente.
janeiro 15, 2010 às 4:56 pm
ohermenauta
Só lembrando, Bruno _ caso não tenha ficado claro _ que o cônsul do Haiti em São Paulo é funcionário do governo haitiano, não do governo brasileiro.
janeiro 15, 2010 às 7:33 pm
Cajueiro
Se o digníssimo Cônsul acha que a prática de Vodu tem esse poder, espera só os haitianos ouvirem essa confissão.
janeiro 15, 2010 às 8:17 pm
Thuin
Só pra constar: o cônsul não é nem funça nem haitiano. É um empresário brasileiro que recebeu o título e a meia dúzia de atribuições de um cônsul honorário, como é comum nações fazerem. (E ao contrário de um cônsul ordinário, esse sim funça.)
janeiro 15, 2010 às 9:04 pm
mona
Bem, brasileiro ou não, o cara tá dizendo que falou a besteira que falou porque não sabe falar o português muito bem, e que nem sabe o que é macumba… Como diria o Lobão: é o classico exemplo do “peidei, mas não fui eu”…